pólipos intestinais

Qual a relação entre pólipos intestinais e o câncer colorretal?

Você sabe o que são pólipos intestinais e qual é a sua relação com o desenvolvimento de câncer colorretal?

Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre este tema, tão polêmico e importante. Também daremos dicas de cuidados a serem tomados por quem possui histórico familiar de tumores colorretais. Se este assunto lhe interessa, prossiga com a leitura.

O que são pólipos intestinais?

São alterações causadas pelo crescimento anormal das mucosas do cólon e do reto.

Essas alteraçõe são relativamente comuns e, em sua maioria, começam pequenos e benignos. Isto não deve ser visto com desprezo, no entanto, dado o fato de que podem transformar-se em malignos, evoluindo para um tipo de câncer bastante agressivo.

Os pólipos surgem com a mutação de algumas células da mucosa, as quais, por sua vez, começam a se proliferar. Isto não é tão comum durante a juventude. O surgimento dos pólipos é mais preocupante a partir da meia-idade, quando o corpo está mais suscetível a mudanças.

Importante dizer que, em famílias em que existe histórico de câncer colorretal, é ainda mais necessário ficar atento: os pólipos intestinais podem estar atrelados a um fator hereditário.

Quais são os sintomas dos pólipos?

Nem sempre os pólipos são sintomáticos – mais uma razão para manter em dia os exames, especialmente quando há suspeita de problemas hereditários.

Quando o são, tendem a causar sangramentos, modificações significativas no funcionamento do intestino e também muco nas fezes. Dores na região do abdômen e no ventre podem acontecer, mas não são uma regra.

A maior parte dos problemas desta ordem são descobertos durante exames radiológicos ou endoscópicos.

Dentre os exames mais comuns utilizados para a avaliação do cólon estão:

Colonoscopia

Este exame exige sedação, uma vez que o paciente será submetido a uma investigação minuciosa do seu intestino grosso.

Pode auxiliar na realização de biópsias, quando necessárias, além de possibilitar a retirada de lesões de caráter maligno.

Retossigmoidoscopia 

Feita com a introdução de um tubo que, ao ser inserido no ânus do paciente, é capaz de detectar lesões, focos de sangramento, câncer colorretal, entre outras coisas no cólon e no reto.

É parecido com a colonoscopia, mas possui a diferenciação de visualizar apenas parte do intestino, na área do reto e do cólon sigmóide.

Tratamento dos pólipos intestinais

Após o diagnóstico, os pólipos existentes devem ser removidos e enviados para análise, para que se compreenda a natureza deles (ou seja, se são benignos ou malignos).

O exame de colonoscopia, citado em tópico anterior, pode auxiliar na remoção da maior parte dos pólipos. Se um ou mais deles possuem tamanho significativo ou estão localizados em áreas de difícil acesso, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

A remoção dos pólipos pode acarretar em problemas, como a perfuração intestinal ou o surgimento de quadros hemorrágicos. De todo modo, não há razão para ter medo, já que tais circunstâncias ocorrem em pouquíssimos casos. Em geral, pode-se dizer que a remoção colonoscópica é excelente e muito segura.

Mesmo após a retirada dos pólipos intestinais, o acompanhamento médico é primordial – em especial para indivíduos com histórico familiar de câncer colorretal.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião em Belo Horizonte!

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