O problema conhecido como pedra na vesícula é mais comum do que imaginamos, afetando cerca de 10 milhões de brasileiros. Embora todos estejam suscetíveis a desenvolvê-lo, existem fatores de risco que aumentam as probabilidades.
Neste post, explicaremos mais sobre esse quadro, apresentando os sintomas, as causas e as principais possibilidades de tratamento. Então, se quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura.
O que é pedra na vesícula?
Trata-se de uma condição que se caracteriza pelo depósito de pequenas pedras no interior da vesícula biliar, um órgão em forma de saco que está localizado abaixo do fígado e tem como principal função o armazenamento da bile.
Ainda, a bile é um líquido composto por pigmentos e bicarbonato que é produzido pelo fígado para atuar no processo de digestão das gorduras dos alimentos que ingerimos. Enquanto não nos alimentamos, a bile fica armazenada na vesícula.
Ademais, em razão da pequena capacidade de armazenamento da vesícula, o organismo concentra o máximo de bile possível, fazendo com que fique mais espessa. Porém, quando há algum desequilíbrio, o processo de concentração faz com que esse líquido se solidifique, formando os cálculos, ou pedra na vesícula.
Quais são as causas?
Existem diversos fatores que podem alterar a composição da bile e provocar esse desequilíbrio, favorecendo a formação dos cálculos. São eles:
- ser do sexo feminino;
- ter mais de 60 anos;
- cirrose;
- hipertensão;
- obesidade;
- tabagismo;
- diabetes;
- doença de Crohn;
- anemia falciforme;
- predisposição genética;
- uso contínuo de anticoncepcionais;
- elevação no nível de estrogênio, um hormônio feminino, algo comum durante a gravidez ou ao realizar terapia de reposição hormonal;
- grandes perdas de peso em pouco tempo;
- jejum prolongado;
- alimentação rica em gorduras e carboidratos, e pobre em fibras;
- estilo de vida sedentário, com elevação da taxa de colesterol LDL e redução da taxa de colesterol HDL.
Quais são os sintomas?
Geralmente, a formação de pedras na vesícula não produz sintomas e podem não causar nenhum problema para o paciente. Quando são muito pequenas, saem com a bile e são eliminadas nas fezes.
Ainda, o paciente só manifesta sintomas quando o cálculo tornou-se maior do que o orifício de saída da vesícula, obstruindo-a, o que faz com que, ao se contrair para eliminar a bile, haja um aumento de pressão no interior do órgão, provocando a típica dor da cólica biliar.
Essa dor é sentida no lado direito do abdome, abaixo das costelas e ocorre após as refeições. Depois que todos os alimentos ingeridos passam pelo duodeno, a cólica desaparece. Ademais, se a obstrução permanecer, a vesícula pode inflamar, favorecendo a proliferação de bactérias, causando uma infecção e provocando febre.
Como é o tratamento?
Os pacientes assintomáticos não costumam precisar de tratamento, pois, os cálculos tendem a ser eliminados espontaneamente. Quando há a cólica biliar, a colecistectomia é o procedimento mais indicado e consiste na remoção cirúrgica da vesícula.
Caso ocorra uma inflamação ou infecção, também é necessário desobstruir as viais biliares. Embora seja um órgão importante, a vesícula não é vital, sendo perfeitamente possível viver sem ele.
Então, após a leitura deste post, você aprendeu tudo o que precisava sobre a pedra na vesícula. Embora não seja frequente, a cirurgia é de rápida recuperação, com pouca dor e menor risco de infecção.
O problema conhecido como pedra na vesícula é mais comum do que imaginamos, afetando cerca de 10 milhões de brasileiros. Embora todos estejam suscetíveis a desenvolvê-lo, existem fatores de risco que aumentam as probabilidades.
Neste post, explicaremos mais sobre esse quadro, apresentando os sintomas, as causas e as principais possibilidades de tratamento. Então, se quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura.
O que é pedra na vesícula?
Trata-se de uma condição que se caracteriza pelo depósito de pequenas pedras no interior da vesícula biliar, um órgão em forma de saco que está localizado abaixo do fígado e tem como principal função o armazenamento da bile.
Ainda, a bile é um líquido composto por pigmentos e bicarbonato que é produzido pelo fígado para atuar no processo de digestão das gorduras dos alimentos que ingerimos. Enquanto não nos alimentamos, a bile fica armazenada na vesícula.
Ademais, em razão da pequena capacidade de armazenamento da vesícula, o organismo concentra o máximo de bile possível, fazendo com que fique mais espessa. Porém, quando há algum desequilíbrio, o processo de concentração faz com que esse líquido se solidifique, formando os cálculos, ou pedra na vesícula.
Quais são as causas?
Existem diversos fatores que podem alterar a composição da bile e provocar esse desequilíbrio, favorecendo a formação dos cálculos. São eles:
- ser do sexo feminino;
- ter mais de 60 anos;
- cirrose;
- hipertensão;
- obesidade;
- tabagismo;
- diabetes;
- doença de Crohn;
- anemia falciforme;
- predisposição genética;
- uso contínuo de anticoncepcionais;
- elevação no nível de estrogênio, um hormônio feminino, algo comum durante a gravidez ou ao realizar terapia de reposição hormonal;
- grandes perdas de peso em pouco tempo;
- jejum prolongado;
- alimentação rica em gorduras e carboidratos, e pobre em fibras;
- estilo de vida sedentário, com elevação da taxa de colesterol LDL e redução da taxa de colesterol HDL.
Quais são os sintomas?
Geralmente, a formação de pedras na vesícula não produz sintomas e podem não causar nenhum problema para o paciente. Quando são muito pequenas, saem com a bile e são eliminadas nas fezes.
Ainda, o paciente só manifesta sintomas quando o cálculo tornou-se maior do que o orifício de saída da vesícula, obstruindo-a, o que faz com que, ao se contrair para eliminar a bile, haja um aumento de pressão no interior do órgão, provocando a típica dor da cólica biliar.
Essa dor é sentida no lado direito do abdome, abaixo das costelas e ocorre após as refeições. Depois que todos os alimentos ingeridos passam pelo duodeno, a cólica desaparece. Ademais, se a obstrução permanecer, a vesícula pode inflamar, favorecendo a proliferação de bactérias, causando uma infecção e provocando febre.
Como é o tratamento?
Os pacientes assintomáticos não costumam precisar de tratamento, pois, os cálculos tendem a ser eliminados espontaneamente. Quando há a cólica biliar, a colecistectomia é o procedimento mais indicado e consiste na remoção cirúrgica da vesícula.
Caso ocorra uma inflamação ou infecção, também é necessário desobstruir as viais biliares. Embora seja um órgão importante, a vesícula não é vital, sendo perfeitamente possível viver sem ele.
Então, após a leitura deste post, você aprendeu tudo o que precisava sobre a pedra na vesícula. Embora não seja frequente, a cirurgia é de rápida recuperação, com pouca dor e menor risco de infecção.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião em Belo Horizonte!
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