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Principais Comorbidades Relacionadas À Obesidade

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, um em cada quatro adultos brasileiros possui diagnóstico de obesidade, o que representa um total de 41 milhões de pessoas. Além dos próprios males que a doença provoca, ela pode ser a porta de entrada para diversas outras comorbidades.

Você já ouviu falar nelas? Neste artigo, listamos as principais doenças que, de alguma forma, estão relacionadas à obesidade. Então, se quiser saber mais sobre o tema, continue a leitura.

Esôfago de Barrett

O esôfago de Barrett  é uma complicação decorrente da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) em função da exposição contínua da mucosa do esôfago ao conteúdo estomacal, causando inflamação crônica e alteração das células presentes neste tecido.

Ainda, os fatores de risco para essa doença são os mesmos relacionados ao quadro de DRGE. São eles: predisposição genética, envelhecimento, obesidade ou acúmulo de gordura abdominal, tabagismo e uso abusivo de álcool.

No que se refere aos sintomas, eles não são específicos e podem ser confundidos com outras condições. Entre os mais comuns estão: azia, queimação, regurgitação, dor ou irritação na garganta, dificuldade para engolir, rouquidão e tosse crônica. 

Hiperuricemia

Trata-se do excesso de ácido úrico no sangue, quadro comum em pessoas com problemas renais ou que ingerem alta quantidade de proteínas, pois lidam com maior dificuldade para eliminar essa substância.

A hiperuricemia é um fator de risco para outras doenças, como a gota e insuficiência renal. O aumento no nível de ácido úrico por ser causado por uma produção elevada, pela eliminação insuficiente pela urina ou pelo uso de alguns medicamentos.

Ainda, no que tange à sintomatologia, os sinais mais relatados pelos pacientes são dores e inchaços nas articulações e tendões, especialmente nos dedos dos pés, tornozelos e joelhos, pois é onde o ácido úrico se acumula. 

Hérnias abdominais

A obesidade é o principal fator de risco para o desenvolvimento de hérnias da parede abdominal, principalmente as do tipo incisionais. Isso porque o excesso de peso leva ao aumento de pressão intra-abdominal, tornando a musculatura da região mais frágil.

Ainda, as hérnias se caracterizam por um defeito na musculatura do abdômen que cria uma abertura anormal na cavidade e permite o escape de gordura ou de conteúdo intra-abdominal para fora. 

De modo geral, as hérnias podem ser: epigástrica, femoral, inguinal, umbilical e incisional. 

Essas hérnias podem acometer pessoas de qualquer idade e não são todos os casos que recebem a indicação cirúrgica. 

Geralmente, a hérnia da parede abdominal é notada pela presença de um inchaço ou uma protuberância na região acima ou dentro do umbigo ou na virilha. Em casos severos, o paciente pode apresentar dor intensa no local da hérnia, inchaço, vermelhidão, náuseas e vômitos. 

Câncer

A relação da obesidade com câncer existe em função do estado de inflamação causado pelo excesso de gordura corporal, que também eleva a produção de determinados hormônios, causando o crescimento de células cancerígenas.

Ainda, a ciência já é capaz de comprovar que a obesidade exerce alguma influência no desenvolvimentos de tumores malignos no fígado, tireóide, ovário, rim, pâncreas, estômago, esôfago e vesícula biliar. 

Enfim, como você pode perceber, o excesso de peso corporal é um problema grave e que precisa ser levado a sério. Para evitar a obesidade, leve um estilo de vida saudável, pratique exercícios físicos e alimente-se corretamente.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião em Belo Horizonte! 

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