3 Tratamentos Da Diástase

Após a gravidez, a maioria das gestantes tem o desejo de retomar as características físicas do seu corpo. No entanto, uma boa parte delas acaba apresentando alguma dificuldade, como é o caso da diástase da musculatura abdominal.

Neste sentido, o primeiro passo é tratar a condição corretamente. Por isso, preparamos este post para explicar tudo sobre as principais medidas terapêuticas utilizadas. Tem interesse no tema? Continue a leitura.

O que é a diástase?

A diástase abdominal é o alargamento do espaço entre os músculos retos abdominais na região da linha alba. Na maioria das vezes, ocorre durante a gravidez, sendo mais visível no período do pós-parto.

Ainda, o termo diástase tem origem grega e significa “separação”. No caso específico da musculatura abdominal, essa separação acomete as duas porções do músculo mais superficial da parede abdominal, o músculo reto abdominal.

Em condições normais, essas duas porções são conectadas por meio de um tecido fibroso, chamado de linha alba. Porém, no caso da gravidez, esse tecido torna-se mais frágil. Com o aumento da pressão abdominal, provoca a separação entre essas partes.

Como é causada?

Geralmente, a diástase abdominal é provocada pelo enfraquecimento dos músculos abdominais, o que costuma ser causado por uma gestação. Porém, existem outras situações relacionadas ao problema, como rápido ganho de peso e levantamento excessivo de peso.

Além disso, mesmo que em menor frequência, o problema pode surgir em obesos, mulheres que tiveram múltiplas gestações, ter idade superior a 35 anos, já ter dado à luz a um bebê com peso acima da média ou gravidez de gêmeos.

Quais os sintomas?

O sintoma mais característico da diástase abdominal é o excesso de flacidez abaixo do umbigo ou a formação de uma protuberância perto ou acima do umbigo ao levantar peso, tossir, agachar ou espirrar.

Assim, a observação da região abdominal é a principal maneira de identificar o problema. Outros sintomas que podem surgir são: dores na região lombar, nos glúteos e/ou nas coxas.

Como é o tratamento?

O tratamento da diástase abdominal depende de cada paciente e do tamanho do afastamento diagnosticado. A seguir, listamos as principais medidas terapêuticas utilizadas:

1) Fisioterapia e fortalecimento muscular

Em casos leves, onde o comprometimento da região não é tão grande, o problema pode ser resolvido com fisioterapia e exercícios específicos para o fortalecimento dos músculos retos abdominais.

2) Tratamento conservador

Trata-se do tratamento através da dieta, da prática de exercícios físicos e da adoção de alguns recursos auxiliares, como a cinta abdominal ou a faixa de barriga. Na maioria dos casos, o tratamento conservador é o mais utilizado.

Ainda, a cinta e a faixa ajudam a apertar os músculos abdominais, fazendo com que retomem o seu estado normal. No que se refere à atividade física, os exercícios de Kegel ajudam na reestruturação e tonificação dos músculos.

3) Cirurgia

O tratamento cirúrgico não é tão comum, mas, quando realizado, a abdominoplastia é a alternativa mais indicada. O procedimento busca remover o excesso de gordura e pele, além de restaurar os músculos enfraquecidos ou já separados.

Porém, essa cirurgia não é simples e precisa ser executada por uma equipe especializada. Assim como em qualquer intervenção, há o risco de hemorragias, trombose venosa, embolia pulmonar ou infecção hospitalar.

Enfim, a diástase abdominal é uma condição que não produz muitos riscos à vida do paciente, mas gera um grande desconforto. Portanto, caso você desconfie de alguma anomalia na região abdominal, converse com seu médico.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião em Belo Horizonte! 

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