À medida que os anos passam, as necessidades para se desenvolver técnicas médicas vão crescendo com mais rapidez. Evitar o máximo de dor ao realizar um procedimento é uma destas necessidades e o desenvolvimento de uma cirurgia minimamente invasiva surgiu assim.
Isso acontece porque, além de não causar dor ao paciente, a cirurgia tem um efeito positivo ainda maior do que procedimentos comuns e a alta hospitalar e o pós-operatório são mais breves e bem mais aproveitados.
Mas como seria esse tipo de cirurgia na prática e quais suas vantagens? Entender um pouco sobre o assunto pode ajudá-lo a entender melhor sobre o procedimento e até escolher a opção, quando disponível.
Cirurgia minimamente invasiva na prática
Esse tipo de cirurgia tem o mesmo foco que o tipo de cirurgia comum: corrigir defeitos encontrados no organismo e garantir uma vida mais saudável. Entretanto, a operação preserva com mais força a anatomia do corpo, garantindo assim que cortes, dores e infecções não sejam evidentes durante a técnica.
Grande parte desse tipo de cirurgia se faz com a ajuda de três recursos: endoscópio, microscópio e habilidades percutâneas. Esses três pilares ajudam o cirurgião a detectar o problema com mais facilidade e sem comprometer a estabilidade do corpo.
Outros artifícios, como os drenos, também podem ser utilizados de acordo com a necessidade. Isso, contanto que o paciente não venha sofrer ou ser agredido em alguma outra parte do corpo por conta da técnica.
Tipos de cirurgia
Existem alguns tipos de cirurgia minimamente invasiva que já são praticados com frequência pelos cirurgiões: laparoscopia e a cirurgia robótica. Mas é importante destacar que ao ser avaliado pelo médico, o paciente poderá passar por esse procedimento ou por uma técnica convencional. Tudo isso dependerá da avaliação e da particularidade de cada caso e de cada paciente. Embora o foco seja não fornecer agressão ao organismo e nem deixar cicatrizes, é importante que a operação realmente cumpra seu papel de tratar a doença e eliminá-la.
Algumas especialidades já fazem uso desse tipo de cirurgia. Áreas que cuidam do sistema nervoso já praticam a neuroendoscopia. Outros usam a técnica para tratar problemas na coluna como a vertebroplastia e a cifoplastia. Para quem precisa tratar hérnia de disco, a videoendoscopia também é uma solução já muito utilizada.
Suas vantagens
As vantagens da cirurgia minimamente invasiva são variadas. E elas costumam existir para qualquer tipo de paciente, desde que seja feita da maneira correta.
A redução da dor é a principal delas. O ato de ser o menos invasivo possível evita que o paciente sinta muitos incômodos e tenha o máximo de conforto ao termino da cirurgia.
Além disso, evitar a formação mínima de cicatrizes também é outra vantagem, garantindo uma recuperação mais rápida e sem complicações. Essa recuperação também é precoce, o que não deixa o paciente por muito tempo em um quarto de um hospital e sua recuperação pode ser concluída em casa. Dessa forma, a volta à sua rotina normal é mais rápida e sem nenhum risco.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião em Belo Horizonte.