Você sabe o que é e em quais situações é necessária a cirurgia de hérnia epigástrica?
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre este tema, buscando solucionar algumas das dúvidas mais frequentes, além de explicar melhor como funciona o pós-operatório e a preparação para o próprio procedimento. Confira informações relevantes abaixo.
O que é hérnia epigástrica?
Localizada na linha média do abdômen, entre o tórax e o umbigo, a hérnia epigástrica trata-se de um problema congênito, ou seja, de uma situação ocorrida durante a formação do feto.
Este tipo de situação tende a acometer mais homens. Embora seja uma hérnia que ocorre habitualmente no nascimento, ela também pode atingir homens dos 20 aos 50 anos.
Quando surge tardiamente, acredita-se que seja resultado de esforços excessivos, excesso de peso, levantamento de objetos pesados ou enfraquecimento da parede abdominal.
Quais são os sintomas?
Nem sempre a hérnia causa protuberância no abdômen, o que pode fazer com que ela não seja visualizada em um primeiro momento. Em alguns casos, ela se torna visível quando o indivíduo afetado promove contração dos músculos do abdômen.
Para confirmar o diagnóstico, o médico pode solicitar um estudo radiográfico ou uma ecografia.
Casos de dor intensa, náuseas, tontura, dor e vômitos devem ser levados ao conhecimento de um médico responsável, em caráter de urgência. Tais sinais podem indicar o estrangulamento da hérnia.
Nestas circunstâncias, existe a possibilidade de necrose dos tecidos, infecção e, em casos extremos, até mesmo causar a morte do paciente.
Cirurgia de hérnia epigástrica: quando é necessária?
A cirurgia de hérnia epigástrica deve ser feita quando o indivíduo estiver com um pouco mais de idade, como forma de poupar a criança de um procedimento desta ordem.
No entanto, em caso de estrangulamento, a cirurgia deve ser feita de forma emergencial.
Quando a hérnia é pequena, costuma-se submeter o paciente à cirurgia por via laparoscópica. Nesse caso, o procedimento ocorre por meio de incisões de tamanho diminuto, consistindo na reparação das imperfeições existentes na parede abdominal, por meio de sutura.
A técnica clássica, feita por meio da abertura do abdômen, é utilizada quando a hérnia, ou as hérnias, possui tamanho considerável. Para realizar esta cirurgia, coloca-se uma tela sobre o defeito do tecido abdominal.
A cirurgia de hérnia é feita com anestesia geral, em ambiente hospitalar e seguro. Geralmente, não há necessidade de internação. Em boa parte dos casos, o paciente é encaminhado para casa no dia seguinte ao procedimento.
Sugere-se repouso e suspensão de esforço físico durante as semanas iniciais. É importante que o paciente fique atento aos sinais de seu corpo, embora lesões, infecções e dores fortes não costumem ocorrer na maior parte dos casos.
Cerca de uma semana após a cirurgia de hérnia epigástrica, o paciente deve retornar ao consultório para uma avaliação de sua recuperação. Em casos raros, pode haver a recidiva da hérnia.
Recomenda-se ao paciente que se resguarde e preze pela cicatrização completa da cirurgia, antes de recomeçar as atividades diárias. Isso previne a possibilidade de um retorno do problema e a necessidade de uma nova cirurgia de hérnia epigástrica.
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