A cirurgia é considerada um dos principais tratamentos para a maior parte das ocorrências de câncer de ovário. A realização desse procedimento dependerá do atual estado da doença, ou seja, o quanto ela já disseminou. Dependerá, ainda, de como se encontra a mulher em relação ao seu estado de saúde geral.
Tipos de cirurgia para câncer de ovário
Existe uma variedade de cirurgias para tratamento desse câncer, devido à própria diversidade com que o câncer pode atingir a mulher. Em seguida, conheça as principais.
Retirada de ambos os ovários
Recomendada quando o câncer atinge os dois ovários. Além da remover os ovários, o médico também retira as trompas de falópio. Entretanto, o útero fica intacto, de forma que, no futuro, a mulher poderá optar pela gravidez via inseminação artificial.
Remoção de apenas um ovário
Quando o câncer está em um estágio inicial. É feita a retirada do ovário comprometido e da trompa de falópio. Após o procedimento, no entanto, a mulher poderá gerar filhos.
Remoção do útero e dos ovários
Esse procedimento cirúrgico ocorre quando o câncer começou a se espalhar. Gânglios linfáticos, útero e ovários são retirados. Assim, toda a capacidade de reprodução da mulher é afetada e, após a cirurgia, ela não poderá mais ter filhos.
Câncer avançado
Quando o câncer já se disseminou para diversas partes do corpo da mulher, ele é categorizado como sendo de estágio avançado. No processo, o cirurgião efetua a retirada dos órgãos prejudicados ou, conforme o caso, de parte deles – por exemplo, intestino, baço e fígado. Existem outros métodos cirúrgicos que são aplicados de acordo com a situação e as necessidades individuais da mulher.
Sobre o câncer de ovário
A ocorrência do câncer de ovário entre as mulheres é menos frequente quando comparada ao câncer de mama e ao de colo de útero. Entre os sintomas mais incidentes dessa doença estão a perda de apetite, cansaço, fadiga, dor na hora do sexo, mudanças no ciclo menstrual, indigestão, bem como inchaço abdominal. É importante considerar que, mesmo sendo considerados sintomas, esses sinais não significam que existe, de fato, um câncer. Seja, entretanto, qual for a situação, é fundamental consultar o médico o quanto antes, especialmente se houver histórico familiar envolvendo a doença. Outro cuidado que ajuda na prevenção é realizar os exames ginecológicos anualmente. Além disso, é sempre bom ter em mente que, quanto mais cedo se descobrir o problema, mais o tratamento será eficiente e maiores serão as chances de que tudo corra bem. Esse tipo de câncer é mais complicado de ser diagnosticado e é considerado o mais letal para as mulheres. A sua incidência tem uma relação muito íntima com fatores ambientais, genéticos e hormonais. Dentre esses, o fator que maior risco representa é o histórico familiar. Apesar de surgir com muito mais frequência após os 40 anos, esse câncer pode aparecer em qualquer fase da vida. O câncer de ovário é algo sério e complexo, por isso, toda atenção vale sempre a pena. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
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