O câncer é desenvolvido quando há uma produção desenfreada de células em determinada área do corpo, que começa a sofrer mutações com graves alterações estruturais que designam sua malignidade. Não há conhecimento sobre o que causa essa alteração celular, mas cada região em que o câncer se apresenta tem fatores de risco peculiares.
O câncer de estômago, apresenta um crescimento alarmante nos últimos anos. Está entre os mais recorrentes entre os brasileiros, com mais de 20 mil novos casos anualmente. Seu desenvolvimento, geralmente, é lento e os sintomas, mesmo que surjam desde a fase inicial, podem ser facilmente confundidos com outros problemas característicos da região.
Causas e sintomas
Os índices de câncer de estômago vêm diminuindo em alguns países desenvolvidos, como os Estados Unidos e a Inglaterra. Contrariando esse dado, o Japão é o país líder em casos da doença. Na América Latina, o maior índice de mortalidade aponta para a Colômbia, Costa Rica e para o Chile.
Os tumores encontrados no estômago são em grande parte das vezes malignos e podem atingir qualquer área do órgão. São fortes os indícios da influência da bactéria H pilory como fator de risco, além de úlcera causada por bactéria, outros tipos de infecções no estômago, consumo frequente de alimentos em conserva, excesso de sal, comidas defumadas. Além desses, encontramos outros fatores, como: gastrite por vírus, comidas mal conservadas, anemia perniciosa, ter pólipos e refluxos, exposição ao amianto, tabagismo, obesidade e hereditariedade.
Quase sempre não há sintomas na fase inicial, o que prejudica o tratamento precoce do câncer de estômago e faz com que, quando eles começam a surgir, possam ser confundidos com outros problemas como gastrite e úlcera. Há uma sensação grave de azia, indigestão, náusea, dores locais, fadiga, sensação de inchaço e saciedade, vômito e fezes com sangue, além de perda de peso sem motivo aparente.
Tratamentos para o câncer de estômago
Quando os sintomas são insistentes, é preciso consultar um médico para encontrar o diagnóstico certo para o problema. O especialista é um gastrenterologista, que requisita exames laboratoriais e endoscopia com biopsia para ter melhor precisão do problema.
Ao ser detectado o câncer, o médico requisitará mais exames para identificar a extensão do tumor e seu tipo. Só assim será possível ministrar um tratamento mais adequado à situação. Se o câncer estiver somente no estômago e o paciente com boas condições de saúde, há grandes chances de cura, através do tratamento de gastrectomia.
A gastrectomia é uma cirurgia que retira uma parte ou a totalidade do órgão, para extirpar o tumor e evitar que ele continue se reproduzindo e prolifere em outras regiões do corpo. Também são indicadas a quimioterapia e a radioterapia em conjunto, para evitar que surjam novos focos do tumor.
Caso o câncer já tenha se espalhado para outros órgãos, a cirurgia pode ser útil para conter o seu desenvolvimento e proporcionar mais qualidade de vida ao paciente. Também são utilizadas a quimioterapia e a radioterapia para tratamento.
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