A opção pela realização de uma operação cirúrgica é muito comum nas tentativas de tratamento para o câncer de próstata. Após o procedimento, o homem perde a capacidade de ejacular, pois são retiradas as vesículas e os canais deferentes são cortados. Não há, entretanto, perda nem alteração da sensação de orgasmo.
Processo cirúrgico para tratamento de câncer de próstata
A prostatectomia radical é o principal tipo de cirurgia aplicada para esse câncer. Por meio desse método, o médico cirurgião efetua a retirada de toda a próstata e de alguns tecidos ao seu redor, o que inclui as vesículas seminais. Essa operação pode ser feita de várias maneiras diferentes. Pode ser realizada de forma menos invasiva, como por exemplo no caso das vias laparoscópica e robótica. Nessa situação, cortes minúsculos são feitos no abdômen para que seja possível inserir uma câmera e os instrumentos cirúrgicos necessários para a realização do procedimento. Mas também pode seguir o padrão tradicional, isto é, por meio de um corte feito no períneo ou na região inferior do abdômen. Entretanto, quanto a resultados efetivos, preservação da continência urinária, da potência sexual e de possibilidade de cura, ambas as formas do procedimento se assemelham. Em todos os casos, depois de feita a retirada da próstata, o médico sutura a bexiga na uretra, definindo, assim, um caminho para a urina. Em quase que todos os procedimentos o homem pode voltar a comer normalmente no primeiro dia. Com relação à sonda, ela permanece por um período que pode variar entre sete e dez dias. No entanto, o indivíduo recebe alta do hospital bem antes disso, caso nenhuma complicação tenha sido verificada.Riscos da cirurgia
Os riscos que a prostatectomia radical envolve se equiparam aos verificados em qualquer outra modalidade cirúrgica de grande porte. Assim, alguns dos possíveis problemas que podem surgir estão relacionados com:- hemorragia;
- anestesia;
- riscos aos órgão próximos;
- infecções;
- coágulos sanguíneos.